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1.
Sci Rep ; 11(1): 24256, 2021 12 20.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34930961

RESUMO

This study aimed to analyze the distribution of stillbirths by birth weight, type of death, the trend of Stillbirth Rate (SBR), and avoidable causes of death, according to social vulnerability clusters in São Paulo Municipality, 2007-2017. Social vulnerability clusters were created with the k-means method. The Prais-Winsten generalized linear regression was used in the trend of SBR by < 2500 g, ≥ 2500 g, and total deaths analysis. The Brazilian list of avoidable causes of death was adapted for stillbirths. There was a predominance of antepartum stillbirths (70%). There was an increase in SBR with the growth of social vulnerability from the center to the outskirts of the city. The cluster with the highest vulnerability presented SBR 69% higher than the cluster with the lowest vulnerability. SBR ≥ 2500 g was decreasing in the clusters with the high vulnerability. There was an increase in SBR of avoidable causes of death of the cluster from the lowest to the highest vulnerability. Ill-defined causes of death accounted for 75% of deaths in the highest vulnerability area. Rates of fetal mortality and avoidable causes of death increased with social vulnerability. The trend of reduction of SBR ≥ 2500 g may suggest improvement in prenatal care in areas of higher vulnerability.


Assuntos
Mortalidade Fetal , Vulnerabilidade Social , Adulto , Peso ao Nascer , Brasil/epidemiologia , Causas de Morte , Cidades , Análise por Conglomerados , Feminino , Morte Fetal/etiologia , Geografia , Humanos , Recém-Nascido , Modelos Lineares , Gravidez , Cuidado Pré-Natal , Análise de Regressão , Natimorto , Populações Vulneráveis
2.
Rev Bras Epidemiol ; 23: e200088, 2020.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-32725093

RESUMO

INTRODUCTION: Newborn care is an important factor associated with hospitalization and neonatal mortality. OBJECTIVE: To analyze factors associated with hospitalization and neonatal mortality of newborns (NBs) admitted to the Unified Health System (SUS), São Paulo, 2012. METHODS: A cohort of NBs from the SUS was obtained by linking data: SUS Hospital Information System, Live Birth Information System, Mortality Information System and National Health Facility Registry. Poisson and Cox regression were performed. RESULTS: 16.5% (9,127) of the NBs were hospitalized, 4.7% (2,613) were admitted to a Neonatal Intensive Care Unit (NICU) and 11.8% (6,514) to a Neonatal Intermediate Care Unit (NIMCU). Maternal age ≥ 35 years (RR = 1.1, IC95% 1.1 - 1.2), inadequate prenatal care (RR = 1.2, IC95% 1.1 - 1.3), hospitalization for obstetric complications (RR = 1.1, IC95% 1.1 - 1.2), prematurity (≤ 32 weeks: RR = 1.6, IC95% 1.5 - 1.8; 32 to 36 weeks: RR = 1.7, IC95% 1.6 - 1,7), low weight (< 1,500 g: RR = 2.4, IC95% 2.1 - 2.6; 1,500 to 2,499 g: RR = 2.6, IC95% 2.5 - 2.7), APGAR 5º < 7 (RR = 1.9, IC95% 1.7 - 2.0), Cesarean section (RR = 1.1, IC95% 1.1 - 1.2) and Congenital Malformation (RR = 1.4, IC95% 1.3 - 1,5) were associated with the hospitalization of newborns. Neonatal mortality was associated with infants under 1,500 g (RR = 9.1, IC95% 6.3 - 13.1), very premature (RR = 2.6, IC95% 1.9 - 3.5), low APGAR (RR = 5.5, IC95% 4.6 - 6.7). CONCLUSION: Inadequate prenatal care, prematurity and low weight were risk factors for hospitalization and neonatal mortality.


Assuntos
Hospitalização/estatística & dados numéricos , Mortalidade Infantil , Brasil/epidemiologia , Estudos de Coortes , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Programas Nacionais de Saúde , Fatores de Risco
3.
Cad Saude Publica ; 34(1): e00188016, 2018 Feb 05.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-29412326

RESUMO

Maternal morbidity, fetal mortality, and neonatal mortality are important indicators of maternal and child health. The study aimed to describe maternal and perinatal outcomes (low birth weight, prematurity, fetal and neonatal deaths, postpartum hospitalizations, and readmission of newborns) in a cohort of pregnant women whose deliveries were covered by the Brazilian Unified National Health System (SUS) in the city of São Paulo, Brazil, in the second semester of 2012. We obtained a retrospective cohort of 55,404 pregnant women with deterministic and probabilistic linkage of data from the Hospital Information System of the SUS (SIH/SUS), Information System on Live Births (SINASC), Mortality Information System (SIM), and National Registry of Health Establishments (CNES) databases. Hospitalizations due to obstetric complications occurred in 4.3% of the women. The most frequent diagnoses were infection, hypertensive disease of pregnancy, and diabetes. Hospitalizations prior to childbirth were more common in pregnant women 35 years or older and those with a history of multiple pregnancies and low schooling. Postpartum hospitalizations were three times greater and maternal mortality was nine times greater in pregnant women with a history of previous hospitalization due to obstetric complications. Adverse perinatal outcomes (fetal and neonatal mortality and low birth weight) were twice as frequent in infants of women with previous hospitalization when compared to those without. A similar pattern was seen in hospitalization of newborns soon after birth and in hospital readmission. Adverse maternal and perinatal outcomes were more frequent in pregnant women with a history of previous hospitalization.


A morbidade materna, a mortalidade neonatal e a mortalidade fetal são importantes indicadores da saúde materna infantil. O estudo tem por objetivo descrever desfechos maternos e perinatais (baixo peso ao nascer, prematuridade, óbito fetal e neonatal, internações pós-parto e readmissão dos recém-nascidos) de uma coorte de gestantes cujos partos foram financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Município de São Paulo, Brasil, no segundo semestre de 2012. Foi obtida uma coorte retrospectiva de 55.404 gestantes com vinculação (determinística e probabilística) das informações do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Internações por complicações obstétricas da gestação ocorreram em 4,3% das gestantes. Diagnósticos mais frequentes foram: infecções, doenças hipertensivas e diabetes. As internações prévias ao parto foram mais frequentes nas gestantes a partir de 35 anos, de gestações múltiplas e com baixa escolaridade. As internações das gestantes no pós-parto foram 3 vezes maior e a mortalidade materna 9 vezes maior entre as gestantes com internação prévia por complicações obstétricas. Os desfechos perinatais (mortalidade fetal e neonatal, prematuridade e baixo peso ao nascer) foram 2 vezes mais frequentes entre os conceptos de gestantes com internação prévia que aquelas sem internação. Comportamento semelhante foi encontrado com relação à internação dos recém-nascidos logo após o parto e na readmissão hospitalar. Desfechos maternos e perinatais negativos foram mais frequentes em gestantes com internação prévia ao parto.


La morbilidad materna, la mortalidad neonatal y la mortalidad fetal son importantes indicadores de la salud materna infantil. El objetivo del estudio fue describir desenlaces maternos y perinatales (bajo peso al nacer, prematuridad, óbito fetal y neonatal, internamientos posparto y readmisión de los recién nacidos) de una cohorte de gestantes, cuyos partos fueron financiados por el Sistema Único de Salud (SUS) en el municipio de Sao Paulo, durante el segundo semestre de 2012. Se obtuvo una cohorte retrospectiva de 55.404 gestantes con vinculación (determinística y probabilística) de la información del Sistema de Información Hospitalaria de SUS (SIH/SUS), Sistema de Información sobre Nacidos Vivos (SINASC), Sistema de Información sobre Mortalidad (SIM) y Registro Nacional de Establecimientos de Salud (CNES). Se produjeron internamientos por complicaciones obstétricas en la gestación en un 4,3% de las gestantes. Los diagnósticos más frecuentes fueron: infecciones, enfermedades relacionadas con la hipertensión y diabetes. Los internamientos previos al parto fueron más frecuentes en las gestantes a partir de 35 años, con gestaciones múltiples y con baja escolaridad. Los internamientos de las gestantes en el posparto fueron 3 veces mayores y la mortalidad materna 9 veces mayor entre las gestantes con un internamiento previo por complicaciones obstétricas. Los desenlaces perinatales (mortalidad fetal y neonatal, prematuridad y bajo peso al nacer) fueron 2 veces más frecuentes entre los conceptos de gestantes con internamiento previo que aquellas sin internamiento. Un comportamiento semejante se encontró en relación con el internamiento de los recién nacidos inmediatamente tras el parto y en la readmisión hospitalaria. Desenlaces maternos y perinatales negativos fueron más frecuentes en gestantes con internamiento previo al parto.


Assuntos
Hospitalização/estatística & dados numéricos , Mortalidade Materna , Mortalidade Perinatal , Gravidez em Diabéticas/epidemiologia , Adulto , Brasil/epidemiologia , Escolaridade , Métodos Epidemiológicos , Feminino , Idade Gestacional , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Recém-Nascido Prematuro , Recém-Nascido de muito Baixo Peso , Gravidez , Resultado da Gravidez , Cuidado Pré-Natal , População Urbana , Adulto Jovem
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(1): e00188016, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-889852

RESUMO

A morbidade materna, a mortalidade neonatal e a mortalidade fetal são importantes indicadores da saúde materna infantil. O estudo tem por objetivo descrever desfechos maternos e perinatais (baixo peso ao nascer, prematuridade, óbito fetal e neonatal, internações pós-parto e readmissão dos recém-nascidos) de uma coorte de gestantes cujos partos foram financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Município de São Paulo, Brasil, no segundo semestre de 2012. Foi obtida uma coorte retrospectiva de 55.404 gestantes com vinculação (determinística e probabilística) das informações do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Internações por complicações obstétricas da gestação ocorreram em 4,3% das gestantes. Diagnósticos mais frequentes foram: infecções, doenças hipertensivas e diabetes. As internações prévias ao parto foram mais frequentes nas gestantes a partir de 35 anos, de gestações múltiplas e com baixa escolaridade. As internações das gestantes no pós-parto foram 3 vezes maior e a mortalidade materna 9 vezes maior entre as gestantes com internação prévia por complicações obstétricas. Os desfechos perinatais (mortalidade fetal e neonatal, prematuridade e baixo peso ao nascer) foram 2 vezes mais frequentes entre os conceptos de gestantes com internação prévia que aquelas sem internação. Comportamento semelhante foi encontrado com relação à internação dos recém-nascidos logo após o parto e na readmissão hospitalar. Desfechos maternos e perinatais negativos foram mais frequentes em gestantes com internação prévia ao parto.


Maternal morbidity, fetal mortality, and neonatal mortality are important indicators of maternal and child health. The study aimed to describe maternal and perinatal outcomes (low birth weight, prematurity, fetal and neonatal deaths, postpartum hospitalizations, and readmission of newborns) in a cohort of pregnant women whose deliveries were covered by the Brazilian Unified National Health System (SUS) in the city of São Paulo, Brazil, in the second semester of 2012. We obtained a retrospective cohort of 55,404 pregnant women with deterministic and probabilistic linkage of data from the Hospital Information System of the SUS (SIH/SUS), Information System on Live Births (SINASC), Mortality Information System (SIM), and National Registry of Health Establishments (CNES) databases. Hospitalizations due to obstetric complications occurred in 4.3% of the women. The most frequent diagnoses were infection, hypertensive disease of pregnancy, and diabetes. Hospitalizations prior to childbirth were more common in pregnant women 35 years or older and those with a history of multiple pregnancies and low schooling. Postpartum hospitalizations were three times greater and maternal mortality was nine times greater in pregnant women with a history of previous hospitalization due to obstetric complications. Adverse perinatal outcomes (fetal and neonatal mortality and low birth weight) were twice as frequent in infants of women with previous hospitalization when compared to those without. A similar pattern was seen in hospitalization of newborns soon after birth and in hospital readmission. Adverse maternal and perinatal outcomes were more frequent in pregnant women with a history of previous hospitalization.


La morbilidad materna, la mortalidad neonatal y la mortalidad fetal son importantes indicadores de la salud materna infantil. El objetivo del estudio fue describir desenlaces maternos y perinatales (bajo peso al nacer, prematuridad, óbito fetal y neonatal, internamientos posparto y readmisión de los recién nacidos) de una cohorte de gestantes, cuyos partos fueron financiados por el Sistema Único de Salud (SUS) en el municipio de Sao Paulo, durante el segundo semestre de 2012. Se obtuvo una cohorte retrospectiva de 55.404 gestantes con vinculación (determinística y probabilística) de la información del Sistema de Información Hospitalaria de SUS (SIH/SUS), Sistema de Información sobre Nacidos Vivos (SINASC), Sistema de Información sobre Mortalidad (SIM) y Registro Nacional de Establecimientos de Salud (CNES). Se produjeron internamientos por complicaciones obstétricas en la gestación en un 4,3% de las gestantes. Los diagnósticos más frecuentes fueron: infecciones, enfermedades relacionadas con la hipertensión y diabetes. Los internamientos previos al parto fueron más frecuentes en las gestantes a partir de 35 años, con gestaciones múltiples y con baja escolaridad. Los internamientos de las gestantes en el posparto fueron 3 veces mayores y la mortalidad materna 9 veces mayor entre las gestantes con un internamiento previo por complicaciones obstétricas. Los desenlaces perinatales (mortalidad fetal y neonatal, prematuridad y bajo peso al nacer) fueron 2 veces más frecuentes entre los conceptos de gestantes con internamiento previo que aquellas sin internamiento. Un comportamiento semejante se encontró en relación con el internamiento de los recién nacidos inmediatamente tras el parto y en la readmisión hospitalaria. Desenlaces maternos y perinatales negativos fueron más frecuentes en gestantes con internamiento previo al parto.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Adulto , Adulto Jovem , Gravidez em Diabéticas/epidemiologia , Mortalidade Materna , Mortalidade Perinatal , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Cuidado Pré-Natal , População Urbana , Brasil/epidemiologia , Recém-Nascido Prematuro , Resultado da Gravidez , Métodos Epidemiológicos , Idade Gestacional , Recém-Nascido de muito Baixo Peso , Escolaridade
5.
São Paulo; s.n; 2017. 140 p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-875047

RESUMO

Introdução: Apesar da melhoria dos indicadores da saúde materno infantil, os valores ainda são elevados, com a mortalidade neonatal respondendo pela mortalidade infantil e a mortalidade fetal pela perinatal. Apesar da melhoria da cobertura e qualidade dos dados dos sistemas de informação sobre nascidos vivos e mortalidade, esses não tem informação sobre a morbidade materna e do recém-nascido, disponíveis no Sistema de Informação Hospitalar do SUS e possíveis de serem vinculadas. Objetivo geral: Descrever e analisar o seguimento da gestação, do parto e dos desfechos dos nascimentos das gestantes usuárias do SUS residentes no município de São Paulo no período de 12/08/2011 a 27/01/2013. Objetivos específicos: Obter uma coorte de gestantes SUS com dados secundários. Identificar internações anteriores ao parto por complicações obstétricas, prevalência das gestações de alto risco, tipo de saída após o parto (alta, internação e uso de UTI e óbito materno) e tempo de permanência da internação do parto, no período de 12 de agosto de 2011 a 31 de dezembro de 2012. Caracterizar e estimar a razão de morte fetal e a mortalidade neonatal precoce dos nascidos vivos extraídos da coorte de gestantes SUS no município de São Paulo no período de 01 de junho de 2012 a 27 de janeiro de 2013. Identificar se há diferença da sobrevida dos óbitos neonatais segundo peso ao nascer e uso de UTI neonatal. Identificar potenciais fatores de risco para a mortalidade fetal e neonatal precoce para os nascimentos da coorte de gestante SUS. Metodologia: Tratou-se de um estudo do tipo coorte retrospectiva de população fixa das gestantes cujos nascimentos (nascido vivo e óbito fetal) ocorreram em hospitais da rede SUS no município de São Paulo no período de 01 de junho de 2012 a 31 de dezembro de 2012. Foram investigadas as internações e as readmissões hospitalares das gestantes atendidas nos hospitais SUS ocorridas no período de 12 de agosto de 2011 a dezembro de 2012. Como também, as internações dos recém-nascidos ocorridas no período de 01 de junho de 2012 a 27 de janeiro de 2013. Foram realizadas vinculações pelo método determinístico e probabilístico dos documentos base dos sistemas de informação em saúde (SIS). Foram conduzidas análises de regressão de Cox e regressão logística. Resultados: Foram vinculados 98,3 por cento das declarações de nascidos vivos (DNV) à autorização de internação hospitalar (AIH), 93,8 por cento dos óbitos fetais às AIHs, 93 por cento das AIHs dos recém-nascidos internados ao par anterior e 99,4 por cento dos óbitos neonatais a sequencia de eventos ditas anteriores. 4,3 por cento das gestantes foram internadas prévio ao parto por complicações obstétricas. Maior mortalidade neonatal, razão de morte fetal e internação dos RNs após o nascimento ocorreram em gestantes que internaram por complicações obstétricas. No estudo de sobrevida, houve aumento da sobrevida com o aumento do peso ao nascer. RNs internados em UTIN após o nascimento tiveram menor sobrevida que os RNs não internados. Os fatores de risco para a mortalidade neonatal foram: o número insuficiente de consulta de pré-natal, nascer em hospital de baixo volume de parto, prematuridade, baixo peso ao nascer, APGAR 5º < 7, presença de anomalia congênita e internação após o nascimento. Não realizar consulta de pré-natal, prematuridade extrema (<32 semanas), baixo peso ao nascer (<2499 gramas) e presença de malformação congênita foram fatores de risco comuns aos óbitos fetais e aos neonatais precoces. Raça/cor da mãe não branca e idade materna igual ou superior a 35 anos foram fatores de risco somente para os óbitos fetais. Nascimentos em hospitais com baixo e médio volume de parto foram associados à maior mortalidade neonatal precoce. Conclusão: Gestantes que apresentaram complicações obstétricas tiveram desfechos mais desfavoráveis da gestação, como internação pós-parto e mortalidade materna. Foi identificada também nesse grupo maior readmissão hospitalar dos RNs, maior prevalência de prematuridade e de baixo peso ao nascer, maior mortalidade fetal e neonatal. Internação na gestação e readmissão hospitalar do RN deve ser considerada como eventos sentinelas no monitoramento da assistência ao parto e ao recémnascido na população SUS. A concentração dos óbitos nos primeiros dias de vida refletem as fragilidades na assistência aos recém-nascidos, a gravidade das doenças dos recém-nascidos, as más condições de nascimento e a presença de malformações incompatíveis com a vida. Óbitos fetais e neonatais precoces são influenciados pelas mesmas características proximais dos recém-nascidos. Esforços devem ser direcionados para o aumento da adesão às consultas de pré-natal nas unidades básicas de saúde, com atenção especial para as gestantes não brancas


Introduction: Despite the improvement in maternal and child health indicators, values are still high, with neonatal mortality accounting for infant mortality and perinatal fetal mortality. Despite improved coverage and data quality of information systems on live births and mortality, these do not have information on maternal and newborn morbidity, available in the SUS Hospital Information System and possible to be linked. General objective: Describe and analyze the follow-up of gestation, delivery and outcomes of the births of pregnant women users of SUS residents in the city of São Paulo from August 12, 2011 to January 27, 2013. Specific objectives: Obtain a cohort of SUS pregnant women with secondary data. Identify hospitalizations prior to delivery for obstetric complications, prevalence of high-risk pregnancies, type of delivery after childbirth (discharge, hospitalization and use of ICU and maternal death) and length of hospital stay during the period of August 12, 2011 to December 31, 2012. Characterize and estimate the fetal death rate and early neonatal mortality of live births extracted from the cohort of pregnant women SUS in the city of São Paulo from June 1, 2012 to January 27, 2013. Identify if there is difference in survival of neonatal deaths according to birth weight and neonatal ICU use. Identify potential risk factors for early fetal and neonatal mortality for the births of the SUS pregnant cohort. METHODS: This was a retrospective cohort study of the fixed population of pregnant women whose births (live birth and fetal death) occurred in hospitals of the SUS network in the city of São Paulo from June 1, 2012 to December 31, 2012. The hospitalizations and the hospital readmissions of the pregnant women attended in the SUS hospitals were investigated during the period from August 12, 2011 to December 2012. As well as the hospitalizations of the newborns that occurred in the period from June 1, 2012 to 27 Of January of 2013. Links were made through the deterministic and probabilistic method of the basic documents of the health information systems (SIS). Cox regression and logistic regression analyzes were performed. Results: 98.3 per cent of live birth certificates (DNV) were linked to hospital admission authorization (AIH), 93.8 per cent of fetal deaths to AIHs, 93 per cent of AIHs of newborns hospitalized at the previous pair, and 99, 4 per cent of neonatal deaths in the sequence of events mentioned above. 4.3 per cent of pregnant women were hospitalized prior to delivery due to obstetric complications. Higher neonatal mortality, fetal death rate and hospitalization of newborns after birth occurred in pregnant women hospitalized for obstetric complications. In the survival study, there was an increase in survival with an increase in birth weight. RNs hospitalized at the NICU after birth had lower survival rates than the non-hospitalized NB. The risk factors for neonatal mortality were: insufficient number of prenatal visits, hospital birth with low birth volume, prematurity, low birth weight, APGAR 5 <7, presence of congenital anomaly and hospitalization after birth. Preterm consultation, extreme prematurity (<32 weeks), low birth weight (<2499 grams) and presence of congenital malformation were common risk factors for fetal deaths and early neonatal deaths. Race / color of non-white mother and maternal age equal to or greater than 35 years were risk factors only for fetal deaths. Births in hospitals with low and medium volume of delivery were associated with higher preterm neonatal mortality. Conclusion: Pregnant women who presented obstetric complications had more unfavorable outcomes of pregnancy, such as postpartum hospitalization and maternal mortality. Also in this group, greater readmission of the newborns of the newborns, greater prevalence of prematurity and of low birth weight, greater fetal and neonatal mortality were also identified. Nursing admission and hospital readmission of the newborn should be considered as sentinel events in the monitoring of delivery care and the newborn in the SUS population. The concentration of deaths in the first days of life reflects weaknesses in the care of newborns, the severity of newborn diseases, poor birth conditions and the presence of malformations incompatible with life. Early fetal and neonatal deaths are influenced by the same proximal characteristics of newborns. Efforts should be directed towards increasing adherence to prenatal consultations in basic health units, with special attention to non-white women. Key Words: Linkage, hospital admissions for obstetric complications, neonatal mortality, fetal mortality


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Sistemas de Informação Hospitalar , Registros de Mortalidade/estatística & dados numéricos , Parto , Gestantes , Sistema Único de Saúde/estatística & dados numéricos , Mortalidade Fetal , Sistemas de Informação em Saúde , Hospitalização , Mortalidade Infantil , Estudos Retrospectivos
6.
BMC Pregnancy Childbirth ; 15: 152, 2015 Jul 23.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-26201726

RESUMO

BACKGROUND: There is a global growing trend of preterm births and a decline trend of fetal deaths. Is there an impact of the decline of fetal mortality on the increase of preterm live births in State of Sao Paulo, Brazil? METHODS: The time trends were evaluated by gestational age through exponential regression analysis. Data analyzed included the fetal mortality ratio, proportion of preterm live births, fertility rate of women 35 years and over, prenatal care, mother's education, multiple births and cesarean section deliveries. A survival analysis was carried out for 2000 and 2010. RESULTS: Preterm births showed the highest annual increase (3.2%) in the less than 28 weeks of gestation group and fetal mortality ratio decreased (7.4%) in the same gestational age group. There was an increase of cesarean section births and it was higher in the < 28 weeks group (6.1%). There was a decreased annual trend of mothers with inadequate prenatal care (6.1%) and low education (8.8%) and an increased trend in multiple births and fertility rates of women of 35 years and over. The variables were highly correlated to which other over time. In 2000, 8.2% of all pregnancies resulted in preterm births (0.9% in fetal deaths and 7.3% in live births). In 2010, the preterm birth increased to 9.4% (0.8% were preterm fetal deaths and 8.6% preterm live births). CONCLUSIONS: The results suggest that 45.2% could be the maximum contribution of successful interventions to prevent a fetal death on the increase in preterm live births. This increasing trend is also related to changes of the women reproductive profile with the change of the women reproductive profile and access to prenatal care.


Assuntos
Coeficiente de Natalidade/tendências , Mortalidade Fetal/tendências , Nascimento Prematuro/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Cesárea/estatística & dados numéricos , Escolaridade , Feminino , Humanos , Lactente Extremamente Prematuro , Recém-Nascido , Recém-Nascido Prematuro , Idade Materna , Prole de Múltiplos Nascimentos/estatística & dados numéricos , Gravidez , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Análise de Regressão
7.
Rev. saúde pública ; 44(6): 1005-1013, dez. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-565086

RESUMO

OBJETIVO: Analisar fatores relacionados à integralidade na assistência à saúde bucal em centros de especialidades odontológicas segundo os princípios norteadores da Política Nacional de Saúde Bucal. MÉTODOS: Estudo exploratório transversal baseado em entrevista com 611 usuários de quatro centros de especialidades odontológicas da Bahia em 2008. A variável dependente foi descrita como "integralidade na saúde bucal", correspondente à realização de tratamento odontológico básico antes do tratamento especializado ou concomitante a este. As principais co-variáveis se referiram a cobertura da estratégia saúde da família no município, características sociodemográficas dos usuários, acessibilidade organizacional e geográfica ao serviço, além do tipo de especialidade demandada. RESULTADOS: Residentes de cidades em que o Programa Saúde da Família tinha cobertura > 50 por cento tiveram mais chance de concluir o tratamento odontológico (RP = 2,03, IC 95 por cento: 1,33;3,09) em relação àqueles residentes em locais com cobertura menor. Quem buscou tratamento endodôntico teve mais chance de receber assistência integral à saúde bucal do que os usuários em busca de outras especialidades (RP = 2,31, IC 95 por cento: 1,67;3,19). Os usuários com maior facilidade no acesso geográfico ao serviço especializado (RP = 1,22, IC 95 por cento: 1,03;1,41), com ficha de referência (RP = 2,95, IC 95 por cento: 1,82;4,78) e oriundos da atenção primária (RP = 3,13, IC 95 por cento: 1,70;5,77) tiveram mais chance de alcançar a integralidade na assistência à saúde bucal em relação aos demais usuários. CONCLUSÕES: Usuários com facilidade de acesso geográfico, mais jovens e necessidade de serviço endodôntico tiveram mais chance de receber assistência integral. A implantação de centros de especialidades odontológicas em municípios nos quais a atenção primária à saúde não esteja adequadamente estruturada não é recomendada, visto que a atenção secundária estaria atendendo a livre demanda e executando procedimentos básicos e, portanto, não cumprindo o princípio da integralidade pretendida.


OBJECTIVE: To analyze the factors associated with comprehensiveness in oral health care in Centers of Dental Specialists, according to the guiding principles of the Brazilian Oral Health Policy. METHODS: An exploratory cross-sectional study, based on an interview with 611 users of four specialized dental care centers, was performed in the state of Bahia, Northeastern Brazil, in 2008. The dependent variable was described as "comprehensiveness in oral health care", corresponding to having a primary dental care performed before specialized treatment or concomitantly with it. The main covariables referred to the level of coverage of the family health strategy in the city, users' sociodemographic characteristics, and organizational and geographic accessibility to the service, in addition to the type of specialized care required. RESULTS: Residents of the cities where the Family Healthcare Program had a coverage >50 percent were more likely to conclude their dental treatment (PR=2.03, 95 percent CI: 1.33;3.09), compared to those who lived in places with lower coverage. Individuals who sought endodontic treatment were more likely to receive comprehensive oral health care than users who were seeking other types of specialized care (PR=2.31, 95 percent CI: 1.67;3.19). Users with better geographic accessibility to specialized services (PR=1.22, 95 percent CI: 1.03;1.41), with a reference guide from primary care (PR=2.95, 95 percent CI: 1.82;4.78) and coming from primary health care services (PR=3.13, 95 percent CI: 1.70;5.77) were more likely to achieve comprehensiveness in oral health care than other users. CONCLUSIONS: Users with better geographic accessibility, lower age and need of endodontic services were more likely to receive comprehensive health care. Implementation of Centers of Dental Specialists in cities where primary healthcare is not adequately structured is not recommended, because secondary health care would meet the free demand and perform basic procedures, thus not fulfilling the expected principle of comprehensiveness.


OBJETIVO: Analizar factores relacionados a la integración en la asistencia a la salud bucal en centros de especialidades odontológicas según los principios que guían la Política Nacional de Salud Bucal. MÉTODOS: Estudio exploratorio transversal basado en entrevista con 611 usuarios de cuatro centros de especialidades odontológicas de Bahia, Noreste de Brasil, en 2008. La variable dependiente fue descrita como "integración en la salud bucal", correspondiente a la realización de tratamiento odontológico básico antes del tratamiento especializado o concomitante a este. Las principales covariables se refirieron a cobertura de la estrategia salud de la familia en el municipio, características sociodemográficas de los usuarios, accesibilidad organizacional y geográfica al servicio, además del tipo de especialidad demandada. RESULTADOS: Residentes de ciudades donde el Programa Salud de la Familia tenía cobertura >50 por ciento tuvieron más chance de concluir el tratamiento odontológico (RP=2,03, IC 95 por ciento: 1,33;3,09) con relación a aquellas que estaban residenciados en localidades con cobertura menor. Quien buscó tratamiento endodóntico tuvo más chance de recibir asistencia integral a la salud bucal en comparación con los usuarios que buscan otras especialidades (RP=2,31, IC 95 por ciento: 1,67;3,19). Los usuarios con mayor facilidad en el acceso geográfico al servicio especializado (RP=1,22, IC 95 por ciento: 1,03;1,41), con ficha de referencia (RP=2,95, IC 95 por ciento: 1,82;4,78) y oriundos de la atención primaria (RP=3,13, IC 95 por ciento: 1,70;5,77) tuvieron más chance de alcanzar la integración en la asistencia a la salud bucal con relación a los demás usuarios. CONCLUSIONES: Usuarios con facilidad de acceso geográfico, más jóvenes y necesidad de servicios endodóntico tuvieron más chance de recibir asistencia integral. La implantación de centros de especialidades odontológicas en municipios donde la atención primaria a la salud no se encuentre adecuadamente estructurada no es recomendada, visto que la atención secundaria estaría atendiendo la libre demanda y ejecutando procedimientos básicos y, por lo tanto, no cumpliendo el principio de la integración pretendida.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Assistência Odontológica Integral/estatística & dados numéricos , Política de Saúde , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Saúde Bucal , Brasil , Estudos Transversais , Fatores Socioeconômicos
8.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 10(supl.1): s69-s81, nov. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-574843

RESUMO

OBJETIVOS: avaliar a estrutura das unidades de saúde da atenção primária de dois municípios, comparando as unidades de saúde da família (USF) e as unidades de saúde convencionais (USC). MÉTODOS: estudo transversal, quantitativo, utilizou entrevistas estruturadas e observação da rotina de trabalho das equipes como técnica de coleta de dados. Foram avaliados três componentes: ambiente físico, recurso material e pessoal. RESULTADOS: os achados evidenciaram deficiências estruturais nos três componentes, mais, onde os itens avaliados foram observados em menos de 70,0 por cento das USF. Nos municípios, menos de 50 por cento das unidades possuíam equipamentos básicos. No município A, todas ESF contavam com médicos e enfermeiros e, no município B, 27,3 por cento das ESF estavam sem médico. Ressaltam-se as deficiências que comprometem a biossegurança dos procedimentos e a ausência de estruturas que favorecem o desenvolvimento de intervenções coletivas, necessárias à mudança do modelo assistencial na perspectiva da vigilância da saúde. CONCLUSÕES: embora as redes causais que ligam a estrutura dos serviços de saúde aos seus efeitos sejam complexas e envolvam diversos fatores, os achados do estudo reiteram a necessidade de valorização dos componentes estruturais na avaliação e gestão de saúde.


OBJECTIVES: to assess the structure of the primary health care units in two municipalities, comparing the Family Health Units(FHU) and the conventional units. METHODS: a quantitative cross-sectional study was carried out using structured interviews and observation of the work routine of the teams as data collection techniques. Three components were evaluated: the physical environment, material resources, and staff. RESULTS: the findings provided evidence of structural shortcomings in all three components, these being more serious in the Family Health Units. The shortcomings in terms of physical structure were more serious in municipality B, where the items under evaluation were fund in less than 70 percent of FHUs. In both municipalities, less than 50 percent of units had basic equipment. In municipality A, all the conventional units had doctors and nurses, while in municipality B, 27.3 percent of FHUs had no doctor. Shortcomings were revealed that jeopardize biosafety and there was an absence of structures that favor the development of the kind of collective intervention that is necessary for changing the model of care by placing more emphasis on health surveillance. CONCLUSIONS: although the chains of causation that link the structure of health services to their effects are complex and involve various factors, the study findings reiterate the need for more attention to be paid to structural components when evaluating health management.


Assuntos
Saúde da Família , Atenção Primária à Saúde , Avaliação de Programas e Projetos de Saúde
9.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 10(supl.1): s83-s91, nov. 2010. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-574844

RESUMO

OBJETIVOS: analisar as tendências das principais causas de internações hospitalares entre aquelas sensíveis à atenção primária (ICSAP) no Brasil, por faixa etária e região, no período de 1999 a 2006. MÉTODOS: trata-se de um estudo ecológico misto das tendências das três principais causas de ICSAP em menores de vinte anos. Os dados secundários foram provenientes do Sistema de Informação Hospitalar (SIH-SUS) e do censo demográfico do ano de 2001 e projeções populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). RESULTADOS: as três principais causas de ICSAP, em menores de 20 anos, foram as gastroenterites, asma e as pneumonias bacterianas. Houve redução das taxas de internação por gastroenterites (-12,0 por cento) e asma (-31,8 por cento) e, incremento de 142,5 por cento nas taxas de internações por pneumonias bacterianas, tendências que ocorreram de forma distinta por faixa etária e região. CONCLUSÕES: a descrição das tendências temporais revelou mudanças positivas na evolução das taxas de internações por asma e gastroenterites infecciosas e negativas nas internações por pneumonia. Uma vez que estes problemas de saúde constituem objeto de intervenção prioritária na atenção primária, tais achados evidenciam a necessidade de se aprofundar a análise e reflexão sobre os determinantes do perfil das internações hospitalares no país.


OBJECTIVES: to analyze the main reasons for admission to hospital of patients who could be treated by the Brazilian primary care system (ICSAP) by age group and region between 1999 and 2006. METHODS: a mixed ecological study was carried out of the main three reasons for ICSAP in those aged under 20 years. Secondary data were gathered from the Hospital Information System (SIH-SUS) and the Brazilian Institute of Geography and Statistics' 2001 population census (IBGE). RESULTS: the three main reasons for ICSAP, in those aged under twenty years, were gastroenteritis, asthma and bacterial pneumonia. There was a reduction in the hospitalization rate for gastroenteritis (-12.0 percent) and asthma (-31.8 percent) and an increase of 142.5 percent in admissions to hospital for bacterial pneumonia, and these trends took a distinct form for each age group and region. CONCLUSIONS: the description of the trends over time revealed positive changes in the rates of admission to hospital for asthma and infectious gastroenteritis and negative changes in the case of pneumonia. Since these health problems are a high priority for primary health care, these findings show the need to undertake more in-depth analysis and reflect further on the determining factors underlying this pattern of admissions to hospital in the country.


Assuntos
Hospitalização/estatística & dados numéricos , Atenção Primária à Saúde , Asma , Gastroenterite , Pneumonia
10.
Rev Saude Publica ; 44(6): 1005-13, 2010 Dec.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-20944892

RESUMO

OBJECTIVE: To analyze the factors associated with comprehensiveness in oral health care in Centers of Dental Specialists, according to the guiding principles of the Brazilian Oral Health Policy. METHODS: An exploratory cross-sectional study, based on an interview with 611 users of four specialized dental care centers, was performed in the state of Bahia, Northeastern Brazil, in 2008. The dependent variable was described as "comprehensiveness in oral health care", corresponding to having a primary dental care performed before specialized treatment or concomitantly with it. The main covariables referred to the level of coverage of the family health strategy in the city, users' sociodemographic characteristics, and organizational and geographic accessibility to the service, in addition to the type of specialized care required. RESULTS: Residents of the cities where the Family Healthcare Program had a coverage >50% were more likely to conclude their dental treatment (PR=2.03, 95% CI: 1.33;3.09), compared to those who lived in places with lower coverage. Individuals who sought endodontic treatment were more likely to receive comprehensive oral health care than users who were seeking other types of specialized care (PR=2.31, 95% CI: 1.67;3.19). Users with better geographic accessibility to specialized services (PR=1.22, 95% CI: 1.03;1.41), with a reference guide from primary care (PR=2.95, 95% CI: 1.82;4.78) and coming from primary health care services (PR=3.13, 95% CI: 1.70;5.77) were more likely to achieve comprehensiveness in oral health care than other users. CONCLUSIONS: Users with better geographic accessibility, lower age and need of endodontic services were more likely to receive comprehensive health care. Implementation of Centers of Dental Specialists in cities where primary healthcare is not adequately structured is not recommended, because secondary health care would meet the free demand and perform basic procedures, thus not fulfilling the expected principle of comprehensiveness.


Assuntos
Assistência Odontológica Integral/estatística & dados numéricos , Política de Saúde , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Saúde Bucal , Adulto , Brasil , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Masculino , Fatores Socioeconômicos
11.
Rev. baiana saúde pública ; 32(1): 131-137, jan.-abr. 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-506862

RESUMO

A legalização do direito à participação e ao controle das políticas de saúde no Brasil, conquistada principalmente pelos movimentos sociais organizados, foi estabelecida na Constituição de 1988 e nas Leis 8.080/90 e 8.142/90. Este artigo aponta o potencial das pré-conferências como espaços de mobilização social e de empoderamento das comunidades locais. As pré-conferências de saúde realizadas em Camaçari tiveram como objetivos divulgar a conferência municipal de saúde, eleger os delegados de usuários e construir propostas para os problemas de saúde enfrentados pela população. as 35 pré-conferências realizadas, distribuídas nas zonas urbana e rural, contribuíram para a realização da maior conferência de saúde do município, com 102 delegados de usuários provenientes das pré-conferências. Os resultados reforçam a importância das pré-conferências de saúde como espaços de democratização da saúde e, consequentemente, de fortalecimento do SUS.


Assuntos
Humanos , Conferências de Saúde , Participação da Comunidade , Sistema Único de Saúde , Brasil
12.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 4(3): 214-220, set.-dez. 2005. ilus
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: lil-463306

RESUMO

Os portadores da Síndrome de Down possuem baixa prevalência de cárie, apesar de apresentarem uma higiene oral deficiente. O estudo foi realizado para detectar cepas produtoras de bacteriocinas, com o intuito de avaliar a sua possível ação como moduladoras da microbiota cariogênica dos sindrômicos. Streptococcus mutans e Streptococcus sobrinus são os principais produtores de ácidos na cavidade oral. Em função disso, esses estreptococos foram testados antagonicamente com cepas isoladas dos indivíduos com Síndrome de Down, para que fosse avaliado se havia inibição das bactérias cariogênicas pelas cepas dos sindrômicos. Streptococcus mutans e Streptococcus sobrinus foram isolados utilizando o meio ágar sacarose bacitracina e identificados através de provas bioquímicas. Uma amostra de placa supragengival dos sindrômicos foi coletada e semeada por disseminação em Ágar Mitis-Salivarius, após o isolamento foram cultivados em caldo BHI. Dez culturas dos sindrômicos foram semeadas no Ágar Muller Hinton. Após o crescimento, as placas foram tratadas com clorofórmio. Sucessivamente, uma porção das culturas de bactérias cariogênicas foi transferida para meio semi-sólido BHI e vertidas nas placas com as culturas testes. Duas das dez cepas testadas apresentaram halo de inibição de crescimento contra cepas de Streptococcus mutans. A descoberta de cepas que produzem substâncias antimicrobianas pode ser responsável pela baixa prevalência de cárie em indivíduos com Síndrome de Down. Esse achado pode ajudar a entender a relação entre microbiota oral e patologia da cárie dentária.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Bacteriocinas , Cárie Dentária , Streptococcus mutans , Streptococcus sobrinus , Síndrome de Down
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